Zhang Hu
Zhang Hu | |
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Nascimento | 792 Xingtai |
Morte | 852 (59–60 anos) |
Cidadania | Dinastia Tang |
Ocupação | escritor, poeta |
Zhang Hu (792?–853?) foi um poeta chinês da dinastia Tang. O seu nome de cortesia era Chengji.
Depois de viajar para a capital de Chang'an, ele não teve sucesso na busca de uma posição na corte, e passou a última metade de sua vida viajando para lugares famosos e compondo poesia. A maioria dos seus poemas sobreviventes estão em edifícios históricos e lugares famosos que visitou em suas viagens.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Zhang Hu nasceu no ano de 792,[1] em Qinghe (actualmente Condado de Hebei, ou Shandong),[2] ou possivelmente Nanyang (actualmente Nanyang (Henan)).[3] O seu nome de cortesia (nome que se dava quando uma pessoa chagava à idade adulta) era Chengji.[2] Ele dedicou-se à poesia entre 820 e 845.[4] Vivendo desde cedo em Gusu, na era Changqing (821-824), ele foi convocado para a capital Chang'an, por recomendação de Linghu Chu. Linghu Chu tinha conhecido Hu na década de 810, e o seu memorial da recomendação foi submetido juntamente com 300 dos poemas de Hu.[5]
No entanto, Hu não conseguiu emprego na corte devido à oposição de Yuan Zhen, que alegou que Hu tinha falta talento literário, obrigando-o a mudar-se para Huainan, onde passou os seus dias a visitar templos famosos e lugares de beleza cénica, e dedicando-se a composição poética.[6]
Mais tarde, retirou-se para Danyang (actualmente Danyang, Jiangsu), onde passou o resto dos seus dias a viver como um cidadão particular.[3] Ele morreu provavelmente em 852 ou em 853.[2]
Poesia
[editar | editar código-fonte]A vida de Zhang Hu pode ser considerada uma vida com várias frustrações, mas ainda assim o poeta prestava muita atenção aos assuntos nacionais, pois estes afectavam o tema e a maneira de escrever os seus poemas, que retratavam principalmente a vida palaciana, montanhas, rios, templos, ou eram escritos um para o outro, lembrando antiguidades e eventos históricos, descrevendo também objectos e a sua perspectiva do tempo em que viveu.[7]
Cerca de 350 dos seus poemas sobreviveram ao passar do tempo, a maioria tendo permanecido em templos famosos e lugares de beleza cénica que ele visitou durante as viagens que realizou.[1] Cinco dos seus poemas foram incluídos nos Trezentos Poemas Tang.[8]
Referências
- ↑ a b Britannica 2014.
- ↑ a b c Ueki et al. 1999, p. 128; Britannica 2014.
- ↑ a b Ueki et al. 1999, p. 128.
- ↑ Paragraph 86 in Paul W. Kroll "Poetry of the T'ang Dynasty", chapter 14 in Mair 2001.
- ↑ Moore 2004, p. 334.
- ↑ Moore 2004, p. 334; Ueki et al. 1999, p. 128.
- ↑ «A Study of Zhang Hu's Poetry | China Papers». mt.china-papers.com. Consultado em 28 de novembro de 2016. Arquivado do original em 29 de novembro de 2016
- ↑ «唐詩三百首網路教學系統 作者資料». cls.hs.yzu.edu.tw. Consultado em 28 de novembro de 2016. Arquivado do original em 8 de julho de 2003
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- «Zhang Hu (Chō Ko em Japonês)». Britannica Kokusai Dai-Hyakkajiten (em japonês). Encyclopædia Britannica, Inc. 2014. Consultado em 28 de novembro de 2016. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2016
- Mair, Victor H. (ed.) (2001). The Columbia History of Chinese Literature. New York: Columbia University Press. ISBN 0-231-10984-9. (Amazon Kindle edition.)
- Moore, Oliver J. (2004). Rituals of Recruitment in Tang China: Reading an Annual Programme in the Collected Statements of Wang Dingbao (870–940) (em inglês). 1. Leiden/Boston: Brill. 334 páginas. OCLC 938017651
- Ueki, Hisayuki; Uno, Naoto; Matsubara, Akira (1999). «Shijin to Shi no Shōgai (Chō Ko)». In: Matsuura, Tomohisa. Kanshi no Jiten 漢詩の事典 (em japonês). 1. Tóquio: Taishūkan Shoten. 128 páginas. OCLC 41025662
- Liu, Ning (2015). «Yang, Lady of Guo State». In: Lee, Lily Xiao Hong; Wiles, Sue. Biographical Dictionary of Chinese Women: Tang Through Ming 618–1644 (em inglês). 1. Traduzido por Lee, Lily Xiao Hong. Londres/Nova York: Routledge. pp. 540–541. OCLC 882238830